sexta-feira, 31 de outubro de 2014

OUTUBRO, MÊS DE CONFRATERNIZAÇÃO E REFLEXÃO SOBRE A VELHICE !

AS REFLEXÕES DOS IDOSOS DO ESPAÇO SOLIDÁRIO SOBRE OS SENTIDOS DA VELHICE FORAM PUBLICADAS EM FOLDERES ! 


O último dia de outubro, o padre Robério celebrando.



O NOSSO PASSEIO ANUAL NOS LEVOU NOVAMENTE AO ENGENHO LAGOA DO FUMO!
Fomos muito bem recebidos pelos donos o senhor Murilo, a senhora Lêda e o senhor Claudio

A fazenda estava linda pronta para nos receber!

Tudo ficou com as marcas do passado !

O Espaço Solidário veio com força ! Mais de oitenta pessoas.

A capela da fazenda.

Jorge e Quitéria visitando a casa.

Aldenise esquentando o almoço !

José Carvalho com Maninha 

As cozinheiras do dia,



Legal e Iêda


A irmã Francisca no cochilo da tarde




Jorge e Nailda


Jorge parecendo o dono da fazenda !



Nazaré encantando a gente !

Iêda ficou na animação !

a nossa professora Socorro com Iêda

O carimbó apresentado pelo grupo Flores de Jacaranda do Espaço Solidário.



Enquanto isso, na cama do barão......

apresentação do pastoril !

Um dia maravilhoso que deve alimentar a nossa memória por muito tempo ! Obrigado a todos que fizeram desse dia um dia diferente !





O mês de outubro re visitamos 

o mercado de Petrópolis !


Muito diferente das nossas lembranças 

Achamos ele LINDO ! 



Pascoal
É para encerrar, apresentamos o nosso texto coletivo sobre a VELHICE !
Preparando o dia do idoso, debatemos em reuniões os vários significados da velhice.
Vislumbramos no texto coletivo a força das experiências vividas na turbulência das emoções acumuladas ao longo da vida.

O Espaço Solidário apresenta:
A VELHICE :
Quando jogamos a palavra velhice e os sentidos que tem para nós, lembramos que as nossas vidas foram longas e que estão chegando ao fim.
“Quem de novo não morre, de velho não escapa” Damião
Muitos não se acham tão velhos assim, mas Ana Hilda disse sentir o corpo cansado. 
Alguns se sentem mais maduros, outros contam que a velhice é a pior coisa que aconteceu em suas vidas.
Não é ficar velho que nos amedronta, é perder a saúde. Temos dificuldade em aceitar o fato de passar a “dar trabalho para os outros”. Ficamos aflitos quando não conseguimos mais fazer coisas simples que estávamos acostumados a fazer.
Gostaríamos ter mais saúde para poder continuar trabalhando. Achamos ruim não poder mais andar. Parece que para alguns, viver ou não viver não importa tanto. Porém, muitos acham bom o simples fato de estarem vivos!

 Gostamos de curtir as nossas lembranças.
Nazaré disse gostar de ficar pensando em quando era moça.  
Vicência recorda de quando ainda tinha seus pais e que moravam numa casa de taipa. Antônio gosta de receber sua aposentadoria e poder pagar suas contas.
Lembramos dos idosos que não têm lugar para ficar e de outros que estão sendo descuidados. Lamentamos quando a família não liga mais. Ela deveria entender que a razão de sua existência passa pela vida do seu idoso.
Alguns lembram que, ao longo da vida, passaram várias vezes por momentos de
”quase morte”. Por isso começaram a dar valor à vida.
O Espaço Solidário é lembrado como um canto bom de se viver, aqui temos uma velhice descansada, temos voz e vez! 
Apesar das dificuldades encontramos prazer em viver na confiança que sentimos nas pessoas que cuidam de nós. Pensamos que é a união que nos faz sentir bem. Segundo Gasparina, foi Deus que nos deu a vida e cá estamos nós teimando com ela! 
O nosso futuro está nas mãos de Deus, sabemos que casa e comida não são suficientes para nos fazer felizes por isso procuramos viver da melhor forma possível. 

“Viver é um risco, envelhecer é uma vitória!” Francisca





















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